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A situação financeira do Corpo de Bombeiros Caratinga, continua precária, e desta vez as cidades vizinhas podem ficar prejudicadas, caso algumas autoridades, como prefeitos e vereadores não tomem atitude em favor da corporação.
Na tarde de ontem (06/06) o presidente Raimundo Dias convocou uma coletiva com a imprensa para falar sobre o problema.
Dias relatou que a dívida de curto prazo dos bombeiros é de R$ 25 mil, referente a dois meses de salários atrasados de 13 funcionários, mais combustível, telefone e manutenção das viaturas.
Na região
Além de socorrer vítimas de acidentes, os bombeiros também fazem outros tipos de trabalho, como combate a incêndios, resgate em afogamentos e outros, contando apenas com a doação de poucas pessoas, por meio de carnês, e um repasse mensal de R$ 10 mil da prefeitura de Caratinga.
Porém os bombeiros não trabalham apenas em Caratinga, mas em todas as cidades vizinhas e não recebem nenhum apoio para isso. O presidente Dias teve a iniciativa de propor aos prefeitos um contrato de valores que variam de R$ 1.600 e R$ 2.000, dependendo do poder aquisitivo de cada prefeitura, para ajudar nos custos.
Os municípios visitados pelo presidente foram Santa Bárbara do Leste, Santa Rita de Minas, Bom Jesus do Galho, Piedade de Caratinga, Ubaporanga, Inhapim, Dom Cavati, São Sebastião do Anta, São Domingos das Dores, Entre Folhas e Vargem Alegre.
E o Presidente Dias alerta: “a partir do dia 1º de julho, as prefeituras que não entrarem em acordo com os bombeiros ficarão sem atendimento, então a responsabilidade será das autoridades. Na BR-116 vamos continuar atendendo até quando der”, disse.
Dias disse que Caratinga só repassou uma parcela do contrato este ano, o que tem aumentado os problemas. Outra reclamação dos bombeiros é a falta de apoio dos empresários. “São poucos que nos ajudam; fizemos um ofício para a Acic e CDL para que tentem mobilizar essa classe”, disse o presidente.
Texto e Foto: Diário de Caratinga
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